A INNTELECTUS, sempre atenta ao mercado de consultoria em gestão empresarial e membro do IBCO – Instituto Brasileiro de Consultores Organizacionais, torna público o texto abaixo, no momento em que o termo “consultoria” tem sido alvo de especulações pela mídia e pelo poder público.
São Paulo, Março de 2013.

Mais uma vez devemos vir a público para expressar nosso descontentamento e perplexidade e para fazer os devidos esclarecimentos à sociedade, alertando-a sobre as diferenças que existem entre o Consultor de Organização (ou de Gestão ou Consultor Empresarial) verdadeiramente profissional daqueles que simplesmente mascaram as suas verdadeiras atividades por trás do nome Consultoria.
A atividade de “consultoria” tem recebido grande cobertura dos meios de comunicação nas últimas semanas. É preciso não a confundir com Consultoria de Organização.
Conforme definem os Estatutos do Instituto Brasileiro de Consultores de Organização – (IBCO)
Entende-se por Consultoria de Organização a atividade que visa a investigação, identificação, estudo e solução de problemas, gerais ou parciais, atinentes à estrutura, ao funcionamento e à administração de empresas e entidades privadas ou estatais. Compreende a indicação dos métodos e soluções serem adotados e a criação de condições para a sua implantação nas organizações assessoradas. É exercida por consultores de organização.
Consultor de Organização é o profissional, qualificado por instrução superior e experiência específica, cuja principal atividade é a prática de Consultoria de Organização, acima referida, de forma continuada e nitidamente predominante sobre outras eventuais atividades que porventura exerça.
Assim sendo, é mister não confundir uma atividade de tal natureza com outras que convenientemente se autointitulam de “Consultoria”.
Há, no Brasil, milhares de empresas de consultoria e de consultores independentes que atuam profissionalmente dentro dos conceitos acima expressos. Aqueles que são membros do IBCO pautam a sua conduta pelo Código de Ética do Instituto, prescrito para a atividade, assim como de outras entidades similares mundo afora. Todos atuam em respeito às legislações locais, como atividade econômica reconhecida.
Ética e competência são a base em que apoiamos a nossa atividade profissional. Há mais de 40 anos que defendemos estes princípios. A tristeza toma conta toda vez que vemos como o nome da Consultoria é envolvido em práticas que são o oposto do que defendemos. Mas não desanimamos e continuaremos a defender tais princípios na esperança de que estejamos contribuindo para que a sociedade encontre os meios de distinguir entre aqueles que são verdadeiros profissionais de consultoria daqueles que continuamente tentam tirar proveito das circunstâncias para benefício próprio.
A Diretoria e Conselho Consultivo do IBCO